Antes da sua gestão, já haviam sido definidas as sedes das Copas de 2018 na Rússia e 2022 no Qatar, porém, ocorreram acusações de corrupção que levaram à queda de Blatter. O processo de escolha e votação para a Copa de 2026, com vitória dos EUA, Canadá e México, foi mantido.
A partir daí, Infantino iniciou negociações com os principais dirigentes do Conselho da Fifa para definir as próximas sedes. A articulação resultou na inclusão de Marrocos na candidatura conjunta de Espanha e Portugal. Logo, eles se tornaram os vitoriosos.
Como consolação, a América do Sul teve a honra de sediar três jogos inaugurais. É importante destacar que, na votação, o continente já sabia que não tinha chance contra os votos africanos e europeus. Assim, o Mundial de 2030 foi definido.
Logo em seguida, o Conselho definiu a Ásia ou Oceania como sede para 2034. A candidatura da Arábia Saudita, aliada de longa data de Infantino, já tinha seu caminho livre. A Austrália teve que desistir.
Curiosamente, a Fifa manteve o processo de avaliação de candidaturas, mesmo com Infantino já tendo afirmado que a Arábia Saudita terá seu Mundial. Parece ser apenas um teatro, afinal, um funcionário da Fifa não diria ao seu chefe que a Arábia Saudita e seus bilhões não poderiam receber o presente.
Toda essa trama nos bastidores ignorou completamente uma das supostas reformas que visavam salvar a Fifa: a democracia na escolha da sede da Copa.
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