O PM Beroaldo foi agredido pelos extremistas durante os ataques aos prédios dos Três Poderes, estando presente na cúpula do Congresso Nacional. Ele e a soldado Marcela da Silva Morais Pinno foram jogados de uma altura de 3 metros pelos extremistas. Após o ocorrido, ambos receberam uma promoção do governo do DF (Distrito Federal) por bravura.
Os políticos desejam interrogar Braga Netto sobre reuniões para discutir planos de golpe após as eleições. Nas declarações feitas à Polícia Federal pelo tenente-coronel Mauro Cid, em seu acordo de colaboração premiada, é alegado que o ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniu com os chefes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para discutir a possibilidade de um golpe visando se manter na Presidência da República.
Segundo o relato, Bolsonaro teria recebido uma minuta de decreto do assessor Filipe Martins, que tratava da prisão de adversários políticos e convocação de novas eleições.
Braga Netto também deverá responder a questionamentos sobre uma operação da PF (Polícia Federal) que investiga irregularidades em contratos do gabinete de intervenção federal no Rio de Janeiro, liderado pelo general, em 2018.
Em setembro, o UOL revelou que Braga Netto articulou, enquanto estava à frente do Ministério da Defesa, um mecanismo que contornou decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) proibindo o orçamento secreto, permitindo assim a distribuição de verbas para aliados do centrão.
O governo Bolsonaro utilizou pelo menos R$ 1 bilhão do Ministério da Defesa em 2021 e 2022 para beneficiar aliados no Congresso. Os parlamentares beneficiados redirecionaram essas verbas para suas bases eleitorais através do programa Calha Norte, que financia obras de infraestrutura nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
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